Notícia

13 de maio de 2016

Programa que troca sacas de café por máquinas agrícolas será lançado durante a 5ª Rondônia Rural Show


A MaquiParts, concessionária dos produtos LS Tractor, lançará durante a 5ª Rondônia Rural Show o Plano Bule Cheio, que trata da modalidade de negócio para aquisição de máquinas agrícolas com pagamento em sacas de café, também conhecido como barter.
Pelo programa, tratores podem ser trocados por sacas de café

Pelo programa, tratores podem ser trocados por sacas de café

A MaquiParts, concessionária dos produtos LS Tractor, lançará durante a 5ª Rondônia Rural Show  o Plano Bule Cheio, que trata da modalidade de negócio para aquisição de máquinas agrícolas com pagamento em sacas de café, também conhecido como barter.

“O funcionamento da modalidade ao produtor é simples. Entregamos o trator após a aprovação de crédito, e o produtor realiza o pagamento em sacas de café em até três safras,” explicou o diretor Comercial da empresa, Márcio André Porto da Rosa.

Há quatro anos no País, a LS Tractor, divisão da multinacional coreana LG, vem apostando nessa modalidade para comercializar máquinas de menor potência voltadas ao segmento, e ganhar mercado. A estratégia, até agora, tem sido considerada bem sucedida nos Estados de São Paulo e Minas Gerais.

Para o secretário de Estado da Agricultura, Evandro Padovani, é admirável a iniciativa da empresa de disponibilizar ao produtor rondoniense essa modalidade de negócio. “O diferencial dessa modalidade é a garantia de que o produtor estará negociando com sua moeda, ou seja, o seu produto, facilitando o acesso ao equipamento necessário para mecanização da atividade. Essa é mais uma ferramenta que trazemos para o produtor de Rondônia”, enfatizou Padovani.

De acordo com o diretor Comercial da MaquiParts, Márcio André, as operações de troca começaram a ser desenhadas em outubro de 2013, quando foi inaugurada a primeira fábrica da marca no Brasil, em Santa Catarina.

Quando inaugurou a planta catarinense, as perspectivas para o mercado do café eram particularmente negativas. A confortável oferta global de café derrubava os preços da commodities e o cenário coibia investimentos, daí a opção pelo barter.

Para operacionalizar a troca, a LS Tractor fez uma parceria com uma trading que recebe os grãos dos produtores que fecham contrato com a LS. A empresa aceita diferentes tipos de café em vários armazéns nas principais regiões produtoras do país. Se o café for certificado, ganha bônus, diz o diretor comercial da empresa.

André explica que é calculada uma cotação média do produto no mercado futuro para a definição do número de sacas que o produtor terá de entregar como pagamento das parcelas. A venda pode ser feita em até três parcelas, uma por safra. Caso o preço da commodity altere para mais ou para menos, o número de sacas determinado permanece.

Márcio lembra que essas operações de troca de máquinas por produção agrícolas eram comuns no passado nos mercados de milho, soja e cana, quando a inflação era mais elevada e o câmbio, mais volátil.

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FONTE - Dhiony Costa e Silva

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